AHLBORN - ORGANUM II RT
O Mosteiro de São João de Tarouca adquiriu recentemente um novo órgão Ahlborn da série Organum.
Na continuação da preferência pela marca Ahlborn, o Mosteiro de São João de Tarouca, actualizou o seu Ahlborn Hymnus pelo novo modelo Organum II.
A série Organum representa um novo marco na concepção de órgãos litúrgicos, com novas funções e características. A pesquisa desenvolvida pela AHLBORN permitiu a criação de um novo processador sonoro, DRAKE™ (DSP RISC ADVANCED KEYBOARD ENGINE), significando um salto importante no desenho destes belos instrumentos.
Disponibilizando 80 registos alternativos para além dos 44 registos principais, o modelo Organum II disponibiliza uma facilidade de configuração sem paralelo. Também oferece 4 configurações de registos configuradas de fábrica (Organ 1,2,3,4) que podem ser chamadas de forma imediata.
A adição de “Registos Adicionais” de alta qualidade sonora à lista de registos disponíveis, contribui para aumentar a versatilidade do instrumento. Entre eles podemos encontrar registos para acompanhamento como Piano e Cravo. É possível aceder a estes registos de forma fácil e intuitiva, quer através da secção de programação no painel, quer através dos pistões dos registos ou mesmo através do comando interactivo de programação.
500 memórias de pistão dão acesso imediato a diversas configurações, permitindo aos organistas reterem as suas combinações favoritas.
A característica especial dos teclados, “Tracker Touch”, permite melhor sensibilidade e dinâmica de toque semelhante à existente na mecânica dos órgãos de tubos. Nos modelos Organum é possível substituir os teclados convencionais pelo modelo TWK, em madeira, que permite ao organista explorar melhor o instrumento,bem como perceber melhor as particularidades próprias de um órgão de tubos.
Possui um modelo virtual de someiro com 11 configurações, sendo possível a atribuição de cada registo a uma configuração em particular e a uma saída de áudio externa. Esta particularidade permite-nos obter um verdadeiro som de órgão de tubos.
Este modelo é fornecido com um comando de programação que pode ser utilizado até cerca de 50 metros de distância do órgão.
O MOSTEIRO DE SÃO JOÃO DE TAROUCA
A construção do Mosteiro de São João de Tarouca iniciou-se em 1154, sendo este o primeiro mosteiro masculino cisterciense edificado em território português.
Com a sua fundação intimamente ligada à fundação da nacionalidade e à figura de D. Afonso Henriques, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII com a construção de novos edifícios, de entre os quais se destaca um novo e colossal dormitório, de dois pisos, único em Portugal.
O ano de 1834 viria a ditar a sucessiva decadência do edificado, consequência direta do decreto da extinção das Ordens Religiosas. A igreja foi convertida em igreja paroquial e as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública e os seus edifícios explorados como pedreira até aos inícios do século XX.
Classificado de Monumento Nacional, o complexo monástico integra desde 2009, juntamente com mais dois monumentos (Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim) o Projeto Vale do Varosa, que já permitiu a requalificação da Igreja do Mosteiro e, desde 2013, a musealização das ruínas, resultado de uma exaustiva escavação arqueológica que decorreu entre 1998 e 2007. Na Casa da Tulha, antigo celeiro monástico, o visitante pode ver a reconstituição tridimensional do Mosteiro, sendo este o espaço que acolhe o centro interpretativo do sítio. O Mosteiro de São João de Tarouca é um dos lugares mais procurados por quem visita a região do Douro e do Varosa.